terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sim, Jesus é Nosso Sumo Sacerdote no Santuário Celestial!

Creio que será útil colocar este estudo aqui no Blog, pois muitas pessoas ainda não entenderam o Porquê saí da IAP, pois a IAP não aceita a verdade que está contida na Bíblia a respeito deste assunto logo abaixo.

"Quando comecei a estudar mais a Bíblia, este foi um dos primeiros assuntos que me chamou mais a atenção" Então resolvi não endurecer meu coração e criar coragem para aceitar o que está escrito na Bíblia e não o que a Igreja (IAP) me dizia (ensinava).E conhecer o processo todo de expiação pelos nossos pecados.

Jesus através de sua palavra (Bíblia) nos revela as verdades que nos ajuda a entender um pouco o amor dele por nós, que veio ao mundo morrer uma única vez, e através disto nos dar a salvação. Glórias a Deus!

Dedico este estudo a todos os amigos Promessistas, pois os Amo muito, e sinto saudades. Pois cresci nesta igreja até os meus 29 anos sempre ajudando e colaborando, mas a mim me importa aceitar e praticar o evangelho de Cristo (por completo).




Aproveite o estudo e compare com Bíblia!!!



"Visto que o santuário terrestre era cópia e sombra do celestial, onde Jesus oficia atualmente, um estudo de seus serviços pode nos ajudar a conhecer de forma mais exata a natureza de seu ministério sacerdotal. Essa instituição típica tem muito a nos ensinar".
O santuário celestial foi estabelecido para fazer frente ao problema do pecado. Cristo começou sua obra mediadora logo depois de sua ressurreição. Estava preparado para assumir seu ministério sacerdotal por ter obtido a redenção por nós mediante seu sangue. O santuário terrestre aponta para o celestial. Será que existe um Santuário hoje em plena atividade? Estudemos algo que está além do humano, que está no centro do universo. Vamos estudar o céu e o que ocorre lá. Um santuário celestial não é meramente fruto da imaginação, mas real. C. S. Lewis, teólogo britânico afirma que "o céu é mais real do que aqui".
Os serviços do santuário terrestre eram uma parábola para a época presente até o tempo da primeira vinda de Cristo.
Quando falamos sobre esse assunto, sobre um santuário no céu, devemos lembrar que estamos tratando de coisas celestiais, portanto, além da compreensão do homem. Lembremo-nos que Deus em sua infinita sabedoria sempre tem criado meios pelos quais possa comunicar-se com o homem, assim, Ele precisou mostrar coisas celestiais de forma que o humano pudesse entender, em sua própria linguagem. O que Moisés viu foi algo compreensível e perfeitamente adequado para se compreender o fato de como Deus trata com o pecado. O santuário dado a Moisés foi no entanto a forma que Deus utilizou para mostrar como as coisas aconteceriam no santuário celestial, antitípicamente falando.
Não é de admirar, pois o próprio plano da redenção parece ser coisa absurda aos olhos humanos, pois como um Deus é capaz de morrer por suas criaturas?
O Santuário no céu é bem real, já existia antes do Éden, algumas evidências como Ez 28:12 quando fala que Lúcifer era o querubim cobridor, porque logo querubim? E porque justamente o termo cobridor?. Em Jr 17:12 fala de um trono glorioso de um Santuário e Is 14:12 e 13 fala de um lugar onde todos vinham adorá-lo.
Temos que entender que Deus em sua onipresença está em todo lugar, contudo, para os seres humanos finitos, faz-se necessário um lugar de habitação (santuário celestial) onde possam os adoradores buscá-lo e adorá-lo em espírito e em verdade. Foi Deus quem escolheu estar em um lugar para encontrar seus filhos. Pois todos sabemos que o Senhor não limita-se a espaço e tempo. Com a entrada do pecado Deus tem se manifestado, de acordo com sua palavra, através do santuário. Entendemos que o santuário é de fato o local de onde governa e administra o vasto universo. No êxodo Moisés vê uma cópia do santuário celestial, Daniel fala sobre o santuário no céu, em Hebreus vemos uma continuidade de Levítico mostrando a superioridade de Cristo e uma realidade celestial, João, o autor de apocalipse, escreve o livro relatando expressões e descrevendo todo o ambiente que é bem próprio.
Quando chegarmos no céu e estivermos constantemente diante da presença de Jeová, entenderemos melhor o porquê da existência de um santuário lá, sem dúvida. A íntima comunhão com Deus será direta e constante, por isso a referência a Deus como sendo o Santuário da cidade. O que caracteriza o Santuário (seja ele qual for) é a presença de Deus. Isso quer nos dizer que não existirá um templo noutro lugar para se ir à parte, ou fora da cidade, pois a cidade é o lugar onde Deus está. Toda ela é o santuário. Portanto, a cidade é o tabernáculo (no gr.=lugar de habitação) de Deus com os homens (Ap 21:3) ou, em outras palavras não há nela Templo, Deus e o Cordeiro, que nela estão em pessoa e plenitude são o Templo da cidade (Ap 21:23). Que o Templo é tratado como lugar real e não como um símbolo espiritualizado de Deus veja Ap 7:15; ; 11:19; ; 14:15, 17; 15:5-8; ; 16:1, 17, entre outros textos e em várias outras partes da Bíblia.
Em Ap 4:4-5 nos mostra o Santuário celestial em plena atividade. Neste texto vemos os 24 anciãos e o castiçal.
Em Ap 8:3 vemos o altar do incenso e Ap 11:19 o Santuário e a arca da Aliança comprovando a relação com Ex 20:18 e 19 onde vemos terremotos, vozes e trovões. O convite do Senhor ao povo de Israel em habitar no seu meio, era a sombra da existência do Santuário no céu.
Vejamos algumas passagens bíblicas que mostram a existência de um santuário no céu:
Ex 25:8-9 - E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.
Comentário: Deus deu a Moisés um modelo, esse era o santuário celestial, ou seja, Moisés viu em linguagem humana uma reprodução do santuário celestial.
Hb 8:1-2,5 - Ora, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade, ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. Os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou.
Comentário: O sumo-sacerdote do santuário celestial é Cristo, no qual Ele mesmo fundou. Este, a bíblia diz serve de exemplo, quando foi que o santuário serviu de exemplo? Justamente como o verso diz: "como Moisés divinamente foi avisado...". Quando no monte ele recebia as instruções para fazer o santuário terrestre. É muito claro.
Hb 9:24 - Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus.
Comentário: Perceba que o verso fala da existência de um verdadeiro santuário, "...figura do verdadeiro..." que foi tirado como modelo, este, segundo o próprio verso está "...no mesmo céu...".
2Co 5:1 - Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
Comentário: Este verso está afirmando que existe um santuário no céu e ele tem origens e uma localização, "...eterna, nos céus..." e não foi feito por homem algum.
Hb 9:11 - Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação.
Comentário: Cristo é sumo-sacerdote de um tabernáculo perfeito, maior e não desta criação, ou deste mundo porque ele está exatamente no céu.
Nota: Você já percebeu que em Hb 9:12 o autor fala que Jesus "entrou no santo dos santos" mas o grego contém aqui "santo" bem como em outras passagens. A despeito disso, porém, é preciso lembrar que não devemos "isolar" Jesus do Pai por cerca de 1800 anos (desde sua ascensão) até 1844 para poder chegar à Sua presença. Aliás, a expressão "lugar santo" traduzida conforme o contexto pode estar referindo-se não apenas a uma parte mas também a todo o santuário. Portanto, Jesus subiu para o santuário independente do lugar santo ou santíssimo mas desenvolveu, até onde a Revelação nos informa, o ministério relativo ao lugar santo até 1844 a.D, e isso sem criar isolamento entre Deus e o Filho e sem confinar Jesus a um lugar específico por quase dois milênios. Dessa forma Ele pode estar, como Estevão o viu, "à direita de Deus" pois Ele declarou "Eu e o Pai somos um" e "tudo o que o Pai tem é meu", e, ao mesmo tempo estar cumprindo o ministério relativo ao lugar santo. Esse tipo de duplo significado e ação é muito comum quando se trata da natureza e ação da divindade (Trindade, natureza de Cristo, morte de Jesus, sua tentação etc). Assim, Jesus cumpre duas etapas em (para compreensão do universo) lugares diferentes, épocas diferentes, com significados diferentes, conforme simbolizado pelo Santuário terrestre, mas sem literalizar todos os detalhes e sem desprezá-los, afinal, o problema não está na revelação mas na imperfeição da compreensão humana. As duas etapas: intercessão, purificação do santuário são reais; as duas ocasiões: após a ressurreição e após 1844 são reais; os dois lugares: santo e santíssimo, são reais. O santuário é onde Deus está, onde realmente tudo acontece, de onde todas as ações divinas procedem, centro de nossa esperança, de onde Jesus virá.
Ap 15:5 - E depois disto olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu.
Comentário: O apóstolo João olha e vê o templo do tabernáculo celestial abrindo-se, imagine que visão!
Ap 11:19 - E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos, e grande saraiva.
Comentário: O profeta João vê no céu algo que só encontramos no santuário, a arca do concerto, que ficava exatamente no local onde apenas o sumo-sacerdote (Cristo) é quem tem acesso, no santíssimo.
Hb 1:3 - Essa é a passagem usada por muitos para dizer que Jesus está sentado a direita de Deus e por esse motivo não pode haver santuário no céu, pois o sumo-sacerdote não senta enquanto oficia. Embora pareça ridículo dizer algo assim, vamos entender esse verso. Essa é uma expressão figurada que indica a nova e exaltada posição do salvador, sugere uma posição de honrra, ao lado de Deus, e não uma localização geográfica da presença de Cristo. Se formos pegar esse verso de forma literal, então devemos encontrar outro verso que diga que ele levantou dali, pois assim, estaria sempre sentado no céu, entende? O próprio Cristo refere-se aos redimidos glorificados de maneira similar quando promete que eles também irão sentar-se com Ele no trono do seu Pai, não o ato de sentar-se fisicamente, o que seria impraticável para milhões de salvos terem que sentar.
Conclusão: A maioria das igrejas não admitem a existência de um santuário no céu não porque não existe base teológica para isso, mas porque não podem admitir João vendo a arca do concerto no céu, onde dentro encontra-se a santa lei de Deus, que mostra como 4º mandamento o sábado de descanso, este sim é um grande motivo, pois admitir que existe um santuário é admitir que existe um lugar santíssimo, onde está a lei eterna, que tem como 7º dia o sábado de descanso, a lei não passou, mas está no céu (símbolo de eternidade).
- É impossível ler o capítulo 9 de Hebreus e não perceber a existência de um santuário celestial.
Is 6:1 – Alto e sublime trono. Enquanto adorava no templo terrestre, contempla Deus em seu Santuário Celestial. Suas vestes enchiam todo o santuário. Acima do trono estavam os serafins. Que visão maravilhosa.
Sabe... Aguardo o grande dia em que o santuário não será mais para resolver o problema do pecado, mas sim servir apenas para adoração ao nosso Deus.
Alguns podem perguntar se o Santuário Celestial continuará para sempre após o pecado. Veja como João diz que viu o santuário...
Ap 21:22 – Leia com muita atenção. Será que o verso está dizendo que não haverá mais santuário? A única coisa que encontramos neste texto é que João não viu um Santuário Celestial. Não diz que não haverá mais. Ele diz que não viu nem sol e nem lua. Será que eles não mais haverão? A questão é que a glória de Deus era tão grande que ofuscará o sol. Em Isaias 66:22-23 diz que "...de uma lua nova a outra virá toda a carne a adorar perante mim". A resposta para a existencia do Santuário Celestial está em Ap 21.
Ap 21:2 - João vê a Cidade Santa. Geralmente em Apocalipse, João vê alguma coisa e depois vem a voz explicando para ele.
V. 3 – A grande voz explica para ele. O que estava ali com os homens? O tabernáculo de Deus. João vê a cidade de Deus, mas a voz mostra o Tabernáculo. O que João vira era não a cidade, mas sim o Santuário Celestial.
V. 16 – Encontramos a medida da cidade. É um cubo. Em qual outro lugar encontramos a forma de um cubo? No lugar santíssimo. Talvez o que João esteja dizendo é que o santíssimo é a cidade santa, onde o trono está no centro, de onde flui o rio. De fato, o nosso lar será no Santuário Celestial.

FAZENDO UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS DOIS SANTUÁRIOS
A natureza e função do santuário terrestre nos ajuda a compreender o santuário celestial







O que mais precisamos ler para nos convencer da existência de um santuário no céu?
O santuário terrestre simboliza a obra para salvar a mim e a você, esta obra continua até hoje, Cristo permanece no papel de Sumo Sacerdote, como mediador diante de Deus no lugar santíssimo, no santuário celestial, intercedendo por cada um de nós. Sua pureza diante de Deus tem os méritos que nossa natureza pecaminosa não é capaz de oferecer, sendo assim confie em Jesus, entregue a ele seus trapos de imundícia, seja honesto com Ele, converse com seu advogado que esta diante do pai para te defender, e com certeza receberás o perdão.
O SANTUARIO ORIGINAL DO CÉU
O Éden era um local de adoração. Qual é o primeiro santuário antes do Éden? O Santuário Celestial.
Desde quando ele existe? Desde antes do pecado? Ez 28 nos mostra a existência do Santuário Celestial antes do Pecado. No v. 2 fala do rei de Tiro como sendo um representante terrestre e no v. 12 como o que está por trás de todo este poder. Em 1Sm 9:16; 10:1; 13:14, quando o povo pede um rei, é usado o mesmo termo que em Ez 28:2 (nagi'd/príncipe). Mas Deus responde que Ele é o Rei (melek), 1Sm 8:7; 12:12. Então, o príncipe de Tiro era o terrestre, mas o Rei de Tiro é o poder superior. Notemos a descrição do ser celestial que está por trás do príncipe de Tiro:
a) Querubim da Guarda - se era um querubim cobridor, onde estava? Próximo ao trono, no lugar santíssimo.
b) Perfeito nos seus caminhos - indica antes do pecado.
c) Estava no Éden - o jardim de Deus.
d) As pedras preciosas foram criadas junto com ele. Sabemos que não foi juntamente com o Éden, pois o pecado surgiu durante o planejamento da criação do homem. Isto indica o santuário celestial que pode ser, antes de um prédio, um jardim como o Éden, mas isto só saberemos quando chegarmos no céu. Sabemos que é real e que estava lá antes do pecado.
Quando isto aconteceu?
Jr 17:12 - Está falando de um trono glorioso, como Isaías viu. Este trono enaltecido estava lá desde o princípio. Desde que Deus criou a inteligência no Universo, criou um local para que O adorassem. Is 14:6, 12.
Ez 22 é chamada a montanha de Deus. Agora é dito o local da Congregação. O local onde Deus podia ser adorado. O santuário era o local da habitação de Deus. A palavra para palácio ou templo é "heikal", que vem do sumério, que quer dizer "Casa Grande". Casa de quem? Casa de Deus. A Bíblia chama o santuário de a Casa de Deus. O santuário é o local onde Deus mora. Antes da queda, Deus chama suas criaturas para irem até onde ele mora.
O que era a mesa da preposição antes do pecado? É ali na mesa que você tem a refeição com quem você ama. É ali que Deus reúne seus convidados para festejarem com ele. Na Nova Terra haverá a grande ceia com os remidos.
O candelabro. O óleo é o Espírito Santo. E antes do pecado, precisavam da iluminação do Espírito Santo? Nos palácios, atualmente, vemos grandes lustres, indicando a realeza. No santuário celestial também.
O Altar de incenso. Representa a justiça de Deus. Mesmo antes da queda, os anjos podiam louvar a Deus pela sua justiça. O incenso queimando fazia com que lembrassem a santidade do local. Deus não quer que nós apenas o vejamos e toquemos, mas sintamos o cheiro de sua presença entre nós.
Jo 14:1 - 3. Casa de Meu Pai. É o Santuário Celestial, a casa de Deus. Mesmo depois de resolvido o problema do pecado, ele existirá para sempre.

77 Decisões Importantes para Seu Casamento

1. Aceite o seu cônjuge como ele é.
"Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;" (I Cor. 13:5)

2. O casamento tem três pilares de sustentação: fé, comunicação e sexo.
"Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa só carne." (Efésios 5:31)

3. Evite afirmativas que aumentem o conflito, como por exemplo "você sempre...", "todas as vezes...".
"Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde." (Prov. 12:18)

4. Para manter o cálice do amor transbordando em seu casamento, admita logo o erro quando estiver errado e cale-se quando estiver certo.
"Semelhante, vós mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavras;" (I Pedro 3:1)

5. Feche a porta do divórcio.
"Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais." (Malaquias 2:16)

6. O casamento é uma instituição sagrada para o Senhor.
"Assim não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem". (Mat.19: 6)

7. Siga o padrão de Deus para o seu lar.
"Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido." (Efésios 5:22,23,33)

8. Toda esposa necessita de gentileza no falar, no gesticular, no agir. Toda mulher necessita de um amigo.
"Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo." (Efésios 5:28)

9. A pessoa amada tem necessidades diversificadas. Entre elas: ouvir palavras que declarem seu valor e sua importância (palavras de afirmação), e/ou receber inteira atenção, sem dividi-la (qualidade de tempo).
"Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que também ouve em Cristo Jesus," (Filipenses 2:4,5)

10. A pessoa amada tem necessidades diversificadas. Entre elas: receber expressões de serviços como doação do outro que a fará sentir-se importante e/ou receber presentes.
"Igualmente vós maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações." (I Pedro 3:7)

11. Existem pessoas que necessitam sentir-se lembradas, valorizadas. Para estas, receber presentes é uma expressão forte de amor.
"Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade." (Provérbios 5:18)

12. Aprender a ouvir o cônjuge é muito parecido com o aprendizado de uma língua estrangeira. Persevere, vale à pena!
"Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." (Tiago 1:19,20)

13. É sempre inteligente declarar sua apreciação pelas coisas boas que seu cônjuge faz, e com sinceridade.
"O amor não seja fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." (Romanos 12:9)

14. Fazer alguém feliz pode significar, às vezes, abrir mão do bem estar pessoal momentâneo, como por exemplo, comodismo, preguiça, egoísmo.
"Andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave." (Efésios 5:2)

15. O que você diz pode salvar ou destruir uma vida. Portanto, use bem as suas palavras e você será recompensado.
"Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!" (Salmos 19:14)

16. Nos relacionamentos, a comunicação não deve ser soberba.
"Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria." (Provérbios 13:10)

17. Ataque o problema, e não ao outro.
"Tem visto um homem precipitado no falar? Maior esperança há para um tolo do que para ele." (Provérbios 29:20)

18. Os problemas não podem ser acumulados para depois descarregar sobre o outro. Enfrente e resolva-os com maturidade.
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios." (Provérbios 4:23,24)

19. Expresse os sentimentos sem agredir o outro.
"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graças aos que a ouve." (Efésios 4:29)

20. Busque o melhor momento para se comunicar.
"O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua." (Prov. 18:13)

21. Aprenda a perdoar (esquecendo) para não criar raiz de amargura. Lembre-se de esquecer!
"Todos os dias dos aflitos são maus, mas o de coração alegre tem um banquete contínuo." (Prov. 15:15)

22. Um não deve atirar sentimentos no outro. Busque trazer soluções quando apresentar os problemas (apontar erros).
"O homem se alegra na resposta da sua boca, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!" (Prov. 15:22)

23. Cuidado quando for utilizar o humor para não aumentar a tensão. Utilize o humor só quando tiver convicção que vai aliviar a tensão.
"O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos ímpios derrama em abundância as coisas más." (Prov. 15:28)

24. Se quiser manter o cálice do amor transbordando em seu casamento, não utilize o sarcasmo um para com o outro.
"A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derramam a estultícia." (Prov. 15:2)

25. No casamento, a comunicação deve ser adequada. O amor faz solicitações e não imposições.
"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto." (Prov. 18:21)

26. Quando você e seu cônjuge experimentar das adversidades da vida, não comunique a Deus o tamanho delas, mas diga para as adversidades o tamanho do seu Deus.
"Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus." (Filipenses 4:6)

27. Escolha o momento certo e o local adequado para falar ao outro o que mais desagrada a você.
"A palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A sabedoria do homem lhe dá paciência; a sua glória está em esquecer ofensas." (Provérbios 15:1; 19:11)

28. Concentre-se em resolver as incompatibilidades que geram tensões conjugais.
"Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? ... tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisto pensai."
(Amós 3:3 / Filip. 4:8)

29. Uma pessoa não pode se deixar vencer pelo desespero, mas o vença pelo conhecimento da palavra de Deus.
"O coração sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia." (Prov. 15:14)

30. Comunicação é um processo lento de maturidade de compreender e de se fazer compreendido.
"Os lábios dos sábios derramarão o conhecimento, mas o coração dos tolos não faz assim." (Prov. 15:7)

31. As mulheres têm necessidades de conversar com seu companheiro e tê-lo como um grande amigo.
"Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor." (Prov. 18:22)

32. O casal deve andar juntos, não só literalmente. O diálogo é fundamental para que haja compreensão.
"O amor não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha;..." (I Coríntios 13: 6-8)

33. A cooperação também é importante para um casal que deseja andar, literalmente, juntos.
"E lhes darei um mesmo coração, e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem, e o bem de seus filhos, depois deles." (Jeremias 32:39)

34. Trate o seu arranhão hoje, para mais tarde não se tornar algo mais sério. Não deixe para tratar o pecado amanhã.
"Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo." (Ef. 4:26,27)

35. Decida amar seu cônjuge na linguagem que ele consegue compreender: seja palavras de afirmação, qualidade de tempo, formas de servir, toque físico, ou mesmo presentes.
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece." (I Coríntios 13:4)

36. Marido e esposa, a comunicação é a chave do casamento. Portanto, compartilhe ao outro a sua própria linguagem do amor.
"Como cerva amorosa, e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente." (Provérbios 5:19)

37. O objetivo do amor não é obter o que se deseja, mas fazer algo pelo bem-estar daquele a quem se ama.
"Portanto, cada um de nós, agrade ao seu próximo no que é bom para edificação." (Romanos 15:1)

38. A fidelidade entre marido e esposa é fruto da relação de ambos com Deus.
"O que adultera é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará." (Provérbios 6:32,33)

39. "Achar tempo" é questão de prioridade. Se a linguagem do seu cônjuge é qualidade de tempo, comece a planejar, abra mão de algumas atividades particulares em prol do outro. Vai valer a pena, acredite!
"O amor não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;" (I Coríntios 13:5)

40. Há várias formas de presentear. O mais importante é a mensagem nas entrelinhas que o presente trás. Use e abuse de sua criatividade.
"Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e modo." (Eclesiastes 8:5)

41. Presente X Dinheiro. Investir no amor do seu cônjuge é semelhante a aquisição das ações mais caras da bolsa de valores.
"As muitas águas não poderiam apagar esse amor nem os rios afogá-los; ainda que alguém desse toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam." (Cantares 8:7)

42. Para Adão, Deus não criou os amigos, mas uma esposa. A instituição sagrada chamada "Família" nasceu do coração de Deus, e Ele não comete erros.
"Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem." (Hebreus 12:15)

43. Todas as tentações que um casal pode sofrer, também podem enfrentar e vencer.
"Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; bem-aventurado todo aquele que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam." (Provérbios 1:2,12)

44. Por trás de um marido passivo há quase sempre uma esposa selvagem e/ou rixosa.
"É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça." (Provérbios 21:19)

45. Toda tribulação na vida de um casal cristão é passageira.
"Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
...e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." (João 16:33/ I João 5:4)

46. Os problemas internos ou externos podem turbar o espírito do casal, mas jamais destruí-los, quando Jesus Cristo é o alicerce da relação.
"Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração." (Romanos 12:12)

47. Um lar tem início com um compromisso de amor e fidelidade, e Deus como o seu arquiteto.
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." (Salmos 127:1)

48. A jóia mais preciosa que um homem pode dar a sua esposa é amá-la incondicionalmente, sendo este também o presente mais almejado pelos filhos.
"Vós, maridos, amai as vossas mulheres como Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela," (Efésios 5:25)

49. É possível o casal discordar sem brigar. Procure não exagerar nem se envolver em rixas.
"Toda a amargura, e ira, e cólera e gritaria, e blasfêmia e toda malícia sejam tiradas dentre vós, antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo." (Efésios 4:31)

50. Procure se colocar na posição do seu cônjuge para entender melhor algumas de suas opiniões. Evite aborrecer um ao outro.
"...não amemos de palavras, nem de língua, mas por toda obra e em verdade." (I João 3:18)

51. Procure ser um bom ouvinte, mas não use do silêncio para representar ao cônjuge uma resposta negativa ou frustá-lo ao hesitar responder.
"Com toda a humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos (grego = sustentando) uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz." (Efésios 4:2,3)

52. É importante para o casal sempre escolher o melhor momento e hora para dialogar, definir as áreas de concordância e de discordância, e fazer uma alta análise de si mesmos.
"O homem se alegra em responder bem, e quão boa é a palavra dita a seu tempo!" (Provérbios 15:23)

53. É importante para o casal identificar sua parcela de culpa nos conflitos, quando necessário mudar de atitudes ou comportamento, contribuindo assim, para a resolução dos mesmos. Orar juntos, pedindo a orientação e graça de Deus, nestes momentos é fundamental.
"O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor." (Rom. 13:10)

54. Esposa, procure ser sempre bondosa para com as virtudes do seu cônjuge e um pouco cega para as faltas do mesmo.
"Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelos desejos da carne e engano; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade." (Ef. 4:22,24)

55. Palavras agradáveis, porém sinceras, solidificam a relação e produzem um eco verdadeiramente eterno.
"Favos de mel são as palavras agradáveis, doçura para a alma e saúde para os ossos." (Prov.16:24)

56. Alguns casais afim de se firmarem na vida, se esquecem de viver e de crescer espiritualmente.
"Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Pois que aproveita ao homem chamar o mundo inteiro e perder a sua alma?..." (Romanos 8:6/ Mateus16:26)

57. Um falar sem o alimento espiritual é um lar onde há o pão de cada dia para se alimentar o corpo, porém a alma nunca é suprida.
"Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." (Mateus 4:4)

58. Para perdoar seu cônjuge é necessário dar amor quando não existe motivo para dar. Para que ambos sejam felizes é indispensável que se tornem bons perdoadores.
"Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo." (Efésios 4:32)

59. O amor faz o giro do mundo valer a pena. Ele é o produto do hábito e deve motivar o cônjuge levar sempre a sério o outro, ao invés de si mesmo em demasia.
"Completai a minha alegria, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo." (Filipenses 2:2,3)

60. O bom senso somado ao amor apagam a linha divisória entre o seu e o meu.
"Desposar-te-ei comigo para sempre; eu te desposarei comigo em justiça, em juízo, em benignidade e em misericórdia." (Oséias 2:19)

61. Deus nos criou sexuais não somente para a procriação, mas também para o prazer sexual do casal.
"O que acha uma esposa, acha uma coisa boa, e recebe o favor do Senhor. Goza a vida com a mulher que amas todos os dias da tua vaidade..." (Provérbios 18:22; Eclesiastes 9:9a)

62. Tanto o marido como a esposa têm direitos e deveres. Diante de Deus, cada um é responsável em colocar como prioridade, as necessidades sexuais e emocionais do outro.
"Como vós quereis que os homens façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também." (Lucas 6:31)

63. Limite não há para o prazer sexual, desde que o casal esteja dentro da vontade e princípios de Deus. E não há espaço para razões egoístas.
"Eis que os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele pesa todas as suas veredas." (Provérbios 5:21)

64. Quando um casal sela um compromisso com Deus e a Sua palavra, não há limites para a satisfação sexual que podem experimentar.
"...Tornando-se uma só carne; o amor jamais acaba..." (Gênesis 2:24b/ I Coríntios 13:8a)

65. Criatividade, assim como a tomada de atitude dos cônjuges em relação à própria sexualidade, também se constitui no alicerce para o êxtase do prazer sexual.
"Desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar. Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor." (Cantares 2:3,4)

66. O prazer sexual deve basear-se tanto na aceitação da satisfação sexual do outro, como, principalmente, na aprovação de Deus.
"...Sabendo que nenhum sodomita herdará o reino de Deus; venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula..." (I Coríntios 6:9/ Hebreus 13:4a)

67. O stress de ordem financeira, na família, por vezes, é fruto da falta de discernimento em distinguir entre necessidades e desejos.
"Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho...Vigiai e orai para que não entreis em tentação..." (Filipenses 4:11/ Marcos 14:38a)

68. O descontrole financeiro tem sido um forte adversário do amor entre marido e mulher. O casamento requer compromisso, da mesma forma, tudo que é bom.
"Ora, a perseverança deve terminar a sua obra, para que sejais maduros e completos, não tendo falta de coisa alguma." (Tiago 1:4)

69. Um casal que se ama deve estar sempre pronto a ser flexível e ajustar-se a qualquer mudança radical, objetivando o ajuste financeiro.
"...Em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a Ter fome; tanto a Ter em abundância, como a padecer necessidades. Posso todas as coisas naquele que me fortalece." (Filip. 4:12,13)

70. Um casal deve aprender a fazer investimentos sábios para o Reino de Deus, com boa vontade e não por obrigação.
"Mas ajunteis tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam...Servo bom e fiel sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei, entra no gozo do teu Senhor..." (Mateus 6:19,20; 25:14-30)

71. Um casal sábio e temente jamais coloca "Deus na parede", financeiramente falando. Contudo, reconhece que Ele é capaz de suprir a falta de dinheiro quando ocorrer.
"O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus." (Filipenses 4:19)

72. O relacionamento sexual também é uma mistura de comunicação, unidade, prazer e entrega entre os cônjuges.
"O marido conceda à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. Completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa." (I Coríntios 7:3/ Filipenses 2:2)

73. No casamento não deve existir espaços para razões egoístas, pois quem ama não priva o outro do prazer sexual sem que haja concordância mútua.
"Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes para que Satanás não vos tente por causa da incontinência." (I Coríntios 7:5)

74. Toda esposa deseja se sentir amada e desejada. Toda esposa sábia é capaz de comunicar seus sentimentos.
"Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. Abre a boca com sabedoria, e a instrução fiel está na sua língua." (Provérbios 31:10, 26)

75. O tom de voz errado tem sido o grande vilão para os atritos da vida conjugal.
"E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição." (Colossenses 3:14)

76. Compartilhar as tarefas domésticas também é uma prova de amor.
"E esta é a minha oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda percepção." (Filipenses 1:9)

77. O melhor de um casamento de muitos anos é apaixonar-se muitas vezes, sempre pela mesma pessoa.
"Agora permanecem estas três: a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor. Portanto, cuidai-vos de vós mesmos, e ninguém seja desleal para com a mulher da tua mocidade."
(I Cor 13:13/ Malaquias 2:15)

Capítulo 11 de Daniel

Babilônia Atual: Destruição Eterna



O capítulo 11 de Daniel cobre com detalhes o longo período da história da Pérsia, da Grécia e de Roma, primeiro a imperial, depois a eclesiástica. Mas essa última visão tem mais a ver com o tempo do fim do que as anteriores.



Os livros de Apocalipse e Daniel possuem duas características semelhantes: repetição e progressão.



Abaixo uma pequena síntese sobre as visões de Daniel:



Daniel 2 nos conduz à divisão e queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C.



Daniel 7 se estende até o ano de 1798, o início do tempo do fim;



Daniel 8 e 9 juntos desvendam o maior período profético da Bíblia, os 2300 anos (457 a.C – 1844 d.C.), indicando o período da primeira vinda de Cristo, Seu batismo (27 d.C.), o ano da Sua morte (31 d.C.), o início do tempo dos gentios (34 d.C.), e o ano em que começaria o Julgamento no Céu (1844), a purificação do Santuário Celestial.



A pergunta feita em Daniel 8:13 é dupla: “até quando o santuário de Deus e o Seu exército, [Sua igreja], seriam pisados”, isto é, quando ocorreria a restauração do santuário e do povo de Deus? A resposta de Deus também é dupla. Em Daniel 8:14, Deus responde a primeira parte da pergunta, que diz respeito à restauração do santuário em 1844. A segunda parte da pergunta diz respeito à restauração do povo de Deus e é respondida na visão de Daniel 10 a 12.







I – Os quatro reis da Pérsia

Daniel 11:1-2 – “Mas eu [Gabriel], no primeiro ano de Dario, o medo, me levantei para o fortalecer e animar. Agora, eu te declararei a verdade: eis que ainda três reis se levantarão na Pérsia, e o quarto será cumulado de grandes riquezas mais do que todos; e, tornado forte por suas riquezas, empregará tudo contra o reino da Grécia”.



Quatro outros reis surgiriam na Pérsia depois de Ciro, foram eles:



Cambises (530-522 a.C.) filho de Ciro; Falso Smérdis (522 a.C.) um impostor que governou por 7 meses; Dario I (522-486 a.C.) Ciro e Dario I fizeram decretos para reconstruir o templo de Jerusalém. Xerxes (486-465 a.C.) o Assuero do livro de Ester. O filho de Xerxes, Artaxerxes, foi quem emitiu o terceiro e último decreto para “restaurar e reconstruir Jerusalém” (Esdras 7).





II – A Grécia e Alexandre, o grande

Daniel 11:3-4 – “Depois, se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio e fará o que lhe aprouver. Mas, no auge, o seu reino será quebrado e repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o poder com que reinou, porque o seu reino será arrancado e passará a outros fora de seus descendentes”.



A Grécia de Alexandre foi o reino que predominou após a Medo-Pérsia.



No capítulo 7, existem quatro cabeças no leopardo, representando as quatro divisões do reino de Alexandre. Em Daniel 8, havia quatro chifres para representar essa divisão. Aqui, no capítulo 11, são quatro ventos, ou quatro pontos cardeais.



Sabemos que o império de Alexandre foi dividido entre os seus quatro generais: Lisímaco, Cassandro, Ptolomeu e Seleuco. Um deles, Ptolomeu, instalou-se ao Sul. Exatamente no Egito, que bem simboliza o ateísmo, ou um poder antagônico a Deus. “Mas o Faraó respondeu: Quem é o Senhor para que eu ouça a Sua voz, e deixe ir a Israel?” (Êxodo 5:2).





III – As lutas entre o Rei do Norte e o Rei do Sul

Daniel 11:5 – “O rei do Sul será forte, como também um de seus príncipes; este será mais forte do que ele, e reinará, e será grande o seu domínio”.



Daniel 11:6 – “Mas, ao cabo de anos, eles se aliarão um com o outro; a filha do rei do Sul casará com o rei do Norte, para estabelecer a concórdia; ela, porém, não conservará a força do seu braço, e ele não permanecerá, nem o seu braço, porque ela será entregue, e bem assim os que a trouxeram, e seu pai, e o que a tomou por sua naqueles tempos”.



Daniel 11:7 – “Mas, de um renovo da linhagem dela, um se levantará em seu lugar, e avançará contra o exército do rei do Norte, e entrará na sua fortaleza, e agirá contra eles, e prevalecerá”.



Daniel 11:8 – “Também aos seus deuses com a multidão das suas imagens fundidas, com os seus objetos preciosos de prata e ouro levará como despojo para o Egito; por alguns anos, ele deixará em paz o rei do Norte”.



Daniel 11:9-10 – “Mas, depois, este avançará contra o reino do rei do Sul e tornará para a sua terra. Os seus filhos farão guerra e reunirão numerosas forças; um deles virá apressadamente, arrasará tudo e passará adiante; e, voltando à guerra, a levará até à fortaleza do rei do Sul”.



Daniel 11:11-12 – “Então, este se exasperará, sairá e pelejará contra ele, contra o rei do Norte; este porá em campo grande multidão, mas a sua multidão será entregue nas mãos daquele. A multidão será levada, e o coração dele se exaltará; ele derribará miríades, porém não prevalecerá”.



Daniel 11:13 – “Porque o rei do Norte tornará, e porá em campo multidão maior do que a primeira, e, ao cabo de tempos, isto é, de anos, virá à pressa com grande exército e abundantes provisões”.



Os versos 5 a 13 relatam as lutas entre o rei do Norte, representado pela antiga Babilônia, e o rei do Sul, representado pelo Egito. A Babilônia era governada pelos Seleucidas e o Egito pelos Ptolomeus. Em Daniel 11:5-13 os Ptolomeus possuíram a Palestina na primeira parte do período (Dan.11:5), contra os Seleucidas.



Os reis do Norte e do Sul são mencionados em razão de suas respectivas posições geográficas em relação à cidade de Jerusalém, território de Israel. Babilônia era o poder do norte e o Egito, o poder do Sul. Mas, o Egito significa muito mais do que rei do Sul. Está ligado a uma rebelião desafiadora e ateísta, assim como Babilônia é mais do que uma invasão procedente do norte. É um falso poder espiritual situado ao norte. Isso ficará mais claro adiante.







IV – Roma pagã [imperial] entra em cena

Daniel 11:14 – “Naqueles tempos se levantarão muitos contra o rei do Sul; também os dados à violência dentre o teu povo [os prevaricadores do teu povo] se levantarão para cumprirem a profecia, mas cairão”.



Daniel 11:15 – “O rei do Norte virá, levantará baluartes e tomará cidades fortificadas; os braços do Sul não poderão resistir, nem o seu povo escolhido, pois não haverá força para resistir”.



Daniel 11:16 – “O que, pois, vier contra ele fará o que bem quiser, e ninguém poderá resistir a ele; estará na terra gloriosa, e tudo estará em suas mãos”.



Daniel 11:17 – “Resolverá vir com a força de todo o seu reino, e entrará em acordo com ele, e lhe dará uma jovem em casamento, para destruir o seu reino; isto, porém, não vingará, nem será para a sua vantagem”.



Daniel 11:18 – “Depois, se voltará para as terras do mar e tomará muitas; mas um príncipe fará cessar-lhe o opróbrio e ainda fará recair este opróbrio sobre aquele”.



Daniel 11:19-20 – “Então, voltará para as fortalezas da sua própria terra; mas tropeçará, e cairá, e não será achado. Levantar-se-á, depois, em lugar dele, um que fará passar um exator [arrecadador de tributos] pela terra mais gloriosa do seu reino; mas, em poucos dias, será destruído, e isto sem ira nem batalha”.



Alguns comentaristas vêem Roma aparecendo pela primeira vez no verso 16, mas o Comentário Bíblico Adventista, vol.4, pág.869, parece favorecer o conceito de que Roma é mencionada a partir do verso 14 como “os prevaricadores do teu povo”.



Nos versos 15 e 16 Roma se torna o rei do Norte após dominar os Seleucidas e penetrar na Palestina, “a terra gloriosa”. Em 63 a.C., Roma tomou Jerusalém e permaneceu na terra gloriosa.



“E [o rei do Sul] lhe dará uma jovem em casamento” – Os comentaristas geralmente têm aplicado esse verso a Cleópatra, rainha do Egito. Roma invade o Egito com Júlio César e Cleópatra foi colocada sob a proteção romana, tornando-se amante de Júlio César.



As características do verso 20 são os que mais claramente identificam Roma na seqüência histórica – Nesse verso é dito que na glória deste grande reino que derrotou a Medo-Pérsia e a Grécia, surgiria um arrecadador de tributos.



Lucas 2:1 diz: “Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse recenseado”. Que nação governava o mundo nos dias de Jesus? Roma. Quem baixou o decreto ordenando o recenseamento? César Augusto. De onde ele era? Era romano. Jesus nasceu nos dias de César Augusto, que era conhecido como o “arrecadador de impostos”. Além do mais, César Augusto morreu assim como predito: “sem ira nem batalha”.





V – A morte de Jesus

Daniel 11:21-22 – “Depois, se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente e tomará o reino, com intrigas. As forças inundantes serão arrasadas de diante dele; serão quebrantadas, como também o príncipe da aliança”.



O “homem vil” que sucedeu a César Augusto foi Tibério César (14 d.C – 37 d.C.). Reconhecido por sua crueldade atacou Jerusalém, e participou, ao lado dos judeus, da morte do Príncipe da aliança eterna, Jesus Cristo.



Foi sob o reinado de Tibério que o profeta declarou que o Príncipe da aliança seria quebrantado [crucificado]. Também em Daniel 9:25-27 nos é dito que o Príncipe Ungido firmaria aliança com muitos por uma semana. A morte de Jesus em 31 d.C. selou a aliança.





VI – Constantino – o concerto de engano

Daniel 11:23 – “Apesar da aliança com ele, usará de engano; subirá e se tornará forte com pouca gente”.



Depois de identificar os três primeiros Césares: Júlio, Augusto e Tibério, e de indicar o tempo do nascimento e morte de Jesus, a narrativa profética segue o curso da história dando destaque ao concerto de engano entre a igreja cristã e o governo romano, no tempo do imperador Constantino. O casamento da Igreja com o Estado, do cristianismo com o paganismo, esse foi o maior de todos os enganos.



A suposta conversão de Constantino foi oficialmente anunciada em 323 d.C., quando exaltou o cristianismo, elevando-o à posição de religião do Estado. Constantino sempre foi um fiel devoto do deus Sol. A primeira Lei Dominical exigindo a observância do primeiro dia da semana, Sunday (venerabili die solis) foi instituída por Constantino, no ano 321 d.C. A História mostra como os ídolos pagãos foram simplesmente transformados em imagens de santos cristãos e os feriados do paganismo foram introduzidos na igreja como dias santos.



Daniel 11:24 – “Virá também caladamente aos lugares mais férteis da província e fará o que nunca fizeram seus pais, nem os pais de seus pais: repartirá entre eles a presa, os despojos e os bens; e maquinará os seus projetos contra as fortalezas, mas por certo tempo”.



Daniel 11:25 – “Suscitará a sua força e o seu ânimo contra o rei do Sul, à frente de grande exército; o rei do Sul sairá à batalha com grande e mui poderoso exército, mas não prevalecerá, porque maquinarão projetos contra ele”.



Daniel 11:26-27 – “Os que comerem os seus manjares o destruirão, e o exército dele será arrasado, e muitos cairão traspassados. Também estes dois reis se empenharão em fazer o mal e a uma só mesa falarão mentiras; porém isso não prosperará, porque o fim virá no tempo determinado”.



Daniel 11:28-30 – “Então, o homem vil tornará para a sua terra com grande riqueza, e o seu coração será contra a santa aliança; ele fará o que lhe aprouver e tornará para a sua terra. No tempo determinado tornará a avançar contra o Sul; mas não será nesta última vez como foi na primeira, porque virão contra ele navios de Quitim, que lhe causarão tristeza; voltará, e se indignará contra a santa aliança, e fará o que lhe aprouver; e, tendo voltado, atenderá aos que tiverem desamparado a santa aliança”.



No verso 30 a expressão “se indignará contra a santa aliança” revela o início da transição de Roma pagã, Roma dos Césares, para o poder eclesiástico que domina o restante da profecia. Pela introdução de doutrinas esse poder eclesiástico romano começou a “desprezar a santa aliança”.



Uma nova Roma surge das cinzas da antiga Roma pagã. Depois que o imperador Constantino mudou a capital do império de Roma para Constantinopla, o bispo de Roma [o papa] reclamou o trono dos Césares e a própria cidade de Roma como a capital de um império eclesiástico, que deveria suplantar o antigo.



O papado continuou conquistando força e poder até que a nova Roma se tornou muito mais poderosa do que o império romano pagão em seu esplendor. A nova Roma reclamou domínio sobre as mentes humanas, controlando reis, impondo leis e aprisionando milhões, com uma opressão mais radical do que qualquer imperador alcançou.



Foi durante esse tempo que a profecia de Paulo sobre a “apostasia” foi cumprida, e o “homem do pecado” entrou no templo, ou igreja de Deus, e destronou o Espírito Santo, “querendo parecer Deus” (II Tess.2:4). Capelas foram dedicadas a anjos, os dias santos foram multiplicados, as cerimônias supersticiosas foram introduzidas. Encantamentos e amuletos dos mais variados foram usados em nome de Jesus, vigílias e banquetes para mortos foram celebrados, os relicários dos santos foram adorados.



A profecia de Daniel 11 tem uma característica marcante que é a notável transição de um poder para outro, usando o mesmo símbolo. Por exemplo:



No início do capítulo (versos 5-13) o rei do Norte é a Babilônia (Seleuco) e o rei do Sul, o Egito (Ptolomeu). E a história deste período é em grande parte uma luta pela posse da Palestina. Os Ptolomeus possuíram a Palestina na primeira parte do período, e depois os Selêucidas a possuíram. Mais tarde a Palestina caiu nas mãos de Roma.



Nos versos 15 e 16, Roma se torna o rei do Norte após dominar os Selêucidas e penetrar na Palestina, a terra gloriosa (verso 16). O rei do Sul continuou sendo o Egito.



E depois de Constantino, Roma eclesiástica ou papal, se torna o rei do Norte, enquanto o Egito continua sendo o rei do Sul, simbolizado pelo ateísmo.



Em Daniel 7, logo após o animal terrível de dez chifres [Roma], vemos o surgimento do chifre pequeno. Esse poder político-religioso surgiu para desvirtuar a verdade de Deus; obscurecer a devida observância dos Dez Mandamentos e perseguir o povo de Deus.





VII – O domínio de Roma papal

Os versos 31 a 39 falam sobre as atividades do rei do Norte. Agora representado por Roma papal. Apresenta a extensão da apostasia, perseguições ao “povo santo”, intervenção na política, guerra contra Deus, etc. Por outro lado, em meio a apostasia e rebelião, o povo de Deus se manteve fiel (vs.32-35).



Por causa da sua fidelidade a Deus, os cristãos foram cruelmente perseguidos. A Inquisição quase exterminou o povo santo. Jesus fez referência ao estabelecimento da “abominação assoladora” como sendo algo terrível que aconteceria (Mat.24:15), a ponto tal que “se os dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria”.



Daniel 11:31 – “Dele sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa, e tirarão o sacrifício diário, estabelecendo a abominação desoladora”.



Somente lugares e coisas sagradas podem ser profanados. O santuário é profanado quando o ministério sacerdotal de Cristo é substituído por uma falsificação humana. Ao estabelecer um sacerdote humano como intercessor entre Deus e os homens, quando se sabe que Cristo é o único que pode fazer essa sagrada intercessão (I Tim.2:5).



Dessa forma, o “sacrifício diário [contínuo]” é tirado. O santuário é profanado ainda quando um sistema de indulgências e penitências é estabelecido para se alcançar a salvação. Em Daniel 8:11 é o poder religioso simbolizado pelo chifre pequeno quem “deita abaixo” (profana) o lugar do santuário de Deus e “tira os sacrifícios diários”.



A Bíblia retrata Roma eclesiástica como um poder que maravilharia o mundo (Apoc.13:3). Em Daniel 8:13, esse poder é chamado de “transgressão assoladora”. Aquilo que profana lugares e coisas santas é chamado de abominação (Ezequiel 8). Em Mat. 24:15 e Mar.13:14, Jesus faz menção à “abominação assoladora”, mencionada pelo profeta Daniel, como sendo um sistema falso de adoração. Mas Jesus deixa claro que esse fato ocorreria em um tempo futuro.



Daniel 11:32 – “Aos violadores da aliança, ele, com lisonjas, perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo”.



Isso implica em que se escondiam atrás de uma falsa aparência, disfarce e ocultação de fatos reais, motivos, intenções e sentimentos fingidos. Os que abandonaram as Escrituras pensaram mais nos decretos da igreja e nas decisões dos concílios do que nas Escrituras. Foram pervertidos pelas “lisonjas” do chefe da igreja, que os confirmava com posições, homenagens e honras trazidas pelas riquezas.



A apostasia nunca foi universal. Sempre há os que mantém a tocha da verdade acesa com heroísmo e fidelidade. A igreja os rotulou de hereges.



Daniel 11:33 – “Os sábios entre o povo ensinarão a muitos; todavia, cairão pela espada e pelo fogo, pelo cativeiro e pelo roubo, por algum tempo”.



Esse tempo de crueldades aponta para os 1.260 dias [anos] profetizado em Daniel 7:25, em que o poder eclesiástico do chifre pequeno perseguiria os santos do Altíssimo.



Daniel 11:34-35 – “Ao caírem eles, serão ajudados com pequeno socorro; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas. Alguns dos sábios cairão para serem provados, purificados e embranquecidos, até ao tempo do fim, porque se dará ainda no tempo determinado”.



Daniel 11:36 – “Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito”.



O verso 36 estabelece uma clara relação com os capítulos 7 e 8 de Daniel e Apocalipse 13, quando utiliza expressões como:





Este rei

O uso do pronome demonstrativo “este” mostra que a profecia está se referindo ao mesmo poder eclesiástico, e não a um novo poder.

Fará segundo a sua vontade – Isso indica um domínio universal, sem qualquer oposição. Em Apoc.13:4, nos é dito sobre esse mesmo poder religioso chamado de “a besta”, que “ninguém poderá batalhar contra ela”. Essa profecia indica que no final dos tempos uma falsa religião irá crescer em popularidade e predominância.





Se engrandecerá sobre todo deus

Essa linguagem soa familiar para qualquer um que tenha estudado a descrição de Paulo sobre o “mistério da iniqüidade” (II Tess.2:4). Em Dan.8:11 é o poder religioso simbolizado pelo chifre pequeno quem se engrandece até o “Príncipe do exército”, porque tem a pretensão de mudar Sua lei eterna.





Falará coisas incríveis contra Deus

Em Dan.7:25 o chifre pequeno é quem profere blasfêmias contra o Altíssimo.





Até que se cumpra a indignação

Quando é que isso ocorrerá? Será imediatamente antes da ressurreição dos justos. A ira de Deus será derramada sobre a Terra, “porque aquilo que está determinado será feito”. Daniel 9:27 usa linguagem semelhante: “Até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele”.Um dos propósitos principais da visão de Daniel é revelar o destino final do poder eclesiástico romano.



Daniel 11:37-38 – “Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá. Mas, em lugar dos deuses, honrará o deus das fortalezas; a um deus que seus pais não conheceram, honrará com ouro, com prata, com pedras preciosas e coisas agradáveis”.



Todos os governos civis dependem de força. Temos aqui um retrato de um sistema religioso fazendo algo que os pais da igreja nunca fizeram. Ele depende de força, munição e armas para perseguir seus objetivos e manter o seu poder. O papado se uniria ao Estado e dependeria da espada e das fortalezas de César, em vez da poderosa espada do Espírito, a Palavra de Deus.



Uma vez Napoleão Bonaparte disse: “Alexandre, César, Carlos Magno e eu fundamos grandes impérios; mas de que dependia a nossa genialidade? Do uso da força. Jesus fundou seu império fundamentado apenas no amor e, até hoje, milhões se dispõem a morrer por Ele”. – Bertrand`s Memoirs, Paris, 1844.



Suntuosos templos foram construídos; doações para esses novos deuses estranhos viriam a ser a maior fonte de renda da igreja. Esses deuses eram – e ainda são – honrados “com ouro, com prata, com pedras preciosas e coisas agradáveis”.



Daniel 11:39 – “Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas, e aos que o reconhecerem, multiplicar-lhes-á a honra, e fá-los-á reinar sobre muitos, e lhes repartirá a terra por prêmio”.







VIII – O conflito final entre o papado [o falso sistema religioso] e o ateísmo

Daniel 11:40 – “No tempo do fim, o rei do Sul [o ateísmo] lutará com ele, e o rei do Norte [o papado, o falso sistema religioso] arremeterá contra ele com carros, cavaleiros e com muitos navios, e entrará nas suas terras, e as inundará, e passará”.



Jerusalém, no Oriente Médio, sempre representou o povo de Deus. Jerusalém era onde o templo de Deus ficava. No Velho Testamento, o Egito, rei do Sul, freqüentemente atacava Jerusalém. O Egito disse: “Quem é Deus?”, revelando sua postura ideológica ateísta.



O rei do Sul aqui é símbolo do ateísmo em suas diferentes formas e o maior sistema ateu dos últimos dias é o comunismo. A queda do comunismo num período de tempo tão curto seria algo inacreditável, mais isso aconteceu.



A profecia prevê a predominância da religião sobre o ateísmo, nos últimos dias. Babilônia, por sua vez, era o falso poder religioso, mas passou sua bandeira para Roma. Então, Roma passou a simbolizar a religião falsificada.



A profecia diz que, pouco antes do fim, o rei do Norte [o papado, o falso sistema religioso] e o rei do Sul [o ateísmo] iriam entrar em conflito, e o primeiro iria dominar.



Daniel 11:41 – “Entrará também na terra gloriosa, e muitos sucumbirão, mas do seu poder escaparão estes: Edom, e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom”.



No tempo do fim a “terra gloriosa” não é mais uma referência à Palestina, mas sim, à Igreja Remanescente de Deus.



Ao ser feito o último convite divino para aceitar o plano da salvação (Apoc.18:1-4), muitos dentre os considerados ímpios (Edom, Moabe), escaparão do poder da apostasia, isto é, sinceros que estão em outras igrejas e que aceitarão o plano da salvação na derradeira hora. Contudo, a fúria das perseguições será outra vez de tal maneira que muitos “sucumbirão”.



Daniel 11:42-44 – “Estenderá a mão também contra as terras, e a terra do Egito não escapará. Apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata e de todas as coisas preciosas do Egito; os líbios e os etíopes o seguirão. Mas, pelos rumores do Oriente e do Norte, será perturbado e sairá com grande furor, para destruir e exterminar a muitos”.



Nos últimos dias da nossa história, o sinal da besta será imposto. Nos últimos dias a falsa religião se expandirá, mas Deus terá homens e mulheres fiéis a Seu lado. Eles sentem os rumores do Oriente e vêem a glória da vinda do Filho de Deus. Seus olhos não estão voltados para a perseguição, o decreto de morte, as sanções econômicas, mas ao santuário celestial onde Jesus Cristo se encontra intercedendo, e contemplam a glória da vinda de Deus. Mas os rumores do Oriente e do Norte, do trono de Deus, vão atrapalhar o poder da besta. E ela “sairá com grande furor, para destruir e exterminar a muitos”.



Ela ouve rumores do Oriente, percebe o Espírito de Deus sendo derramado e constata um grande reavivamento da fé, por isso precisa fazer alguma coisa. No exercício de seu poder emite um decreto de morte. Quer destruir a muitos.







IX – A destruição final do falso sistema religioso

Daniel 11:45 – “Armará as suas tendas palacianas entre os mares contra o glorioso monte santo; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra”.



O chifre pequeno e o rei do Norte aparentemente representam o mesmo poder terrestre. Em Daniel 7, o destino atribuído ao chifre pequeno é o de ser “morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado pelo fogo”, uma vez “que se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim” (Dan.7:11 e 26).



Em Daniel 11:45, o rei do Norte dos últimos dias irá armar “as suas tendas palacianas entre os mares contra o glorioso monte santo; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra”. O “glorioso monte santo” parece ser uma metáfora para o templo de Jerusalém que, por sua vez, simboliza o santuário celestial.



Como conseqüência desta usurpação, o rei do Norte será punido – à semelhança do chifre pequeno de Daniel 7, que é figura paralela do rei – de tal modo que “chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra”. E assim termina a abominação papal – em perpétua desolação.





Quanto aos eventos precisos que acompanharão o cumprimento desta profecia, a sabedoria parece sugerir que não os conheceremos até que eles ocorram efetivamente. Nem sempre o propósito da profecia é prover conhecimento prévio de eventos futuros específicos. Muitas profecias bíblicas têm sido concedidas com a intenção de que elas venham a ser compreendidas – e assim contribuam para o fortalecimento da fé – apenas depois de seu cumprimento.



Foi por isso que Jesus falou o seguinte a respeito de uma predição que envolvia Sua própria Pessoa: “Disse-vos agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais” (João 14:29). Compare com João 13:19 e 16:4.



Nos últimos dias, Jesus, o rei do Oriente – assim como Ciro, o rei do Oriente veio e subjugou Babilônia antiga, libertando Israel e levando-o de volta e Jerusalém – virá como Rei dos reis, Senhor dos senhores, e o Céu será iluminado com a Sua glória.



Em Sua vinda, os fiéis seguidores deixam o planeta Terra e sobem para os céus para viver com Ele para sempre. Nenhum poder terreno pode lutar contra o poderoso Rei dos reis.





Texto da Jornalista Graciela Érika Rodrigues

domingo, 5 de setembro de 2010

A LEI E A GRAÇA DE JESUS

Muitas religiões guardam nove dos mandamentos, outras guardam oito e outras guardam todos. Muitos dizem somos salvos pela graça e não por guardar a lei de Deus. Mas se somos salvos pela graça, que é Jesus, para que a lei? Se for assim, podemos matar, roubar, adulterar etc...

Perguntei a um cristão, então eu posso roubar você que Deus não vai me condenar; a resposta veio de imediato, roubar é pecado e Deus não agrada disso.
Disse-lhe: Não furtarás, não é um dos mandamentos?

Perguntei a outro: Então posso sair com a sua mulher que Deus não vai me condenar por isso; ele sorriu para mim e me disse; eu te mato. Engraçado, ai teve dois dos mandamentos, não adulterar e não matar.

Devemos observar que a graça depende também de todos os mandamentos. De que adianta crê somente em Cristo e não observar a lei de Deus. Um amigo meu me perguntou: Mas Paulo em Atos 16. 31, falou ao carcereiro: Crê no Senhor Jesus e será salvo tu e a tua casa. Disse a ele, crê até os demônios crêem e estremecem Tiago 2. 19, mas não seguem a palavra de Deus. Dei um outro exemplo ao meu amigo: Paulo em II Timóteo 4. 3, fez uma advertência, que chegaria um tempo que muitos não suportariam a verdadeira palavra de Cristo, amontoando para si mesmo mestres segundo os seus próprios desejos, e desviariam os ouvidos da verdade, voltando-se as fábulas. Meu amigo me disse, você tem razão, vou procurar observar mais a lei de Deus. Disse a ele, a lei não é minha, mas de Deus para os homens, e acho que devemos guardar todos os mandamentos, e não apenas alguns, como muitos o fazem, e acham que estão com a salvação garantida, porque ouviu o padre ou pastor pregar que somos salvos somente pela graça.

VEJA A PASSAGEM BÍBLICA ABAIXO QUE INTERESSANTE.


OS DEZ MANDAMENTOS


OS DEZ MANDAMENTOS E A GRAÇA JESUS CRISTO

Em apocalipse 12. 17, o apóstolo João destacou os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus. Veja: "E o dragão (Satanás) irou-se contra a mulher (Igreja), e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.", esta mulher descrita neste versículo, é a verdadeira igreja de Jesus Cristo no final dos tempos. Veja que existe a lei de Deus e o testemunho de Jesus separadamente. Vejamos agora, como funciona a regra de Deus: Mandamentos + Graça (Jesus) = Salvação. Interessante é que, o próprio Jesus Cristo quem anunciou estas palavras a João em apocalipse 12. 17, e João às escreveu e enviou às igrejas.

Veja também apocalipse 14. 12

JESUS CRISTO - A GRAÇA




O termo graça na bíblia significa receber algo sem termos o merecimento, mas atrás desta graça existe uma regra a ser cumprida.

VEJA ALGUMAS PASSAGENS BÍBLICAS QUE FALA SOBRE A LEI DE DEUS.
JESUS CRISTO VEIO FAZER CUMPRIR A LEI - MATEUS 5. 17 - 20
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

JESUS CRISTO VEIO FAZER CUMPRIR A LEI - LUCAS 16. 17
E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.

PAULO DE TARSO - A LEI E A FÉ - ROMANOS 3. 31
Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.

PAULO DE TARSO - A LEI É SANTA - ROMANOS 7. 12
E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.

PAULO DE TARSO - A LEI E O AMOR - ROMANOS 13. 8 - 9
Porque quem ama ao teu próximo cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.

PAULO DE TARSO - A LEI E A GRAÇA - ROMANOS 6. 14 - 15
Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Então? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.

MATEUS APÓSTOLO DE JESUS - A LEI E O REINO DE DEUS - MATEUS 19. 17
Se queres, porém, entrar na vida eterna, guarda os mandamentos de Deus.

MATEUS APÓSTOLO DE JESUS - A LEI E A TRADIÇÃO DOS HOMENS - MATEUS 15. 6 - 9
E assim por causa das vossas tradições, invalidaste o mandamento de Deus. Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.

MARCOS APÓSTOLO DE JESUS - MARCOS 7. 9
E Jesus dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.

MARCOS APÓSTOLO DE JESUS - MARCOS 12. 29
E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. (veja o primeiro mandamento, "Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim." Êxodo 20. 1 a 3).

TIAGO APÓSTOLO DE JESUS - TIAGO 2. 8
Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.

TIAGO APÓSTOLO DE JESUS - TIAGO 2. 10
Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei.
O que Tiago quis dizer? (Na matemática dos homens: 10 - 1 = 9, na matemática de Deus: 10 - 1 = 0)

TIAGO APÓSTOLO DE JESUS - TIAGO 4. 11
Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.

LUCAS DISCÍPULO DE JESUS - LUCAS 18. 18 - 24
E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus. Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Fazerdes bem, mas ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me. Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico. E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! (A idolatria é o segundo dos mandamentos de Deus, e não é somente adorar imagens, existe a idolatria ao dinheiro, como Jesus mencionou acima)

LUCAS DISCÍPULO DE JESUS - LUCAS 23. 53 - 56
E, havendo tirado o corpo de Jesus, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto. E era o dia da preparação, e aproximava-se o sábado. E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.

JOÃO APÓSTOLO DE JESUS - JOÃO 7. 19
Não vos deu Moisés a lei de Deus? e nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?

JOÃO APÓSTOLO DE JESUS - JOÃO 14. 21
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama. Se alguém me ama, guardará os meus mandamentos, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.

JOÃO APÓSTOLO DE JESUS - I JOÃO 2. 4 - 7
Aquele que diz: Eu conheço-o (Jesus), e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.....Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.

JOÃO APÓSTOLO DE JESUS - I JOÃO 3. 4
Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei.

JOÃO APÓSTOLO DE JESUS - I JOÃO 3. 23
E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento de Deus.

JOÃO APÓSTOLO DE JESUS - I JOÃO 5. 3
Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.

JOÃO APÓSTOLO DE JESUS - II JOÃO 1. 6
E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes, que andeis nele.

APOCALIPSE DE JOÃO - JOÃO 12. 17
E o dragão (satanás) irou-se contra a mulher (Igreja), e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.

APOCALIPSE DE JOÃO - JOÃO 14. 12
Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.



APOCALIPSE DE JOÃO - JOÃO 22. 14
Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.
(João Ferreira de Almeida, Edição Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original)



A Bíblia está repleta de versículos que falam sobre a lei de Deus. Coloquei acima apenas alguns.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Um Estudo De Muita Importância para quem quer fazer a vontade de Deus.

A SANTA LEI DE DEUS
• Distinção de Leis
• Contraste Entre as Leis – Moral e Cerimonial
• O que é Ab-Rogar a Lei?
• O Que Você Deve Saber Sobre a Lei
• Quando Foi “Enterrada” a Lei Cerimonial ?
• A Verdade Sobre a Mudança da Lei
• “ A Lei e os Profetas, Duraram Até...(?)”
• Lei Moral Antes do Sinai
• A Perfeição Divina
• Exatidão Divina
• Excelência Divina

“Agora é o tempo de mostrar-se o povo de Deus leal aos princípios. Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua Lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo mais inabalável. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões – esta será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem da covardia e lealdade de sua traição.” – E.G. White, Testemunhos Seletos, vol. 2 pág. 31.
“O corpo do homem é governado pela lei natural e seu comportamento pela Lei Moral; estas duas leis devem refletir a harmoniosa vontade de Seu autor.”
“A lei de Deus é divina, santa, celestial, perfeita... Não há mandamento em excesso; não falta nenhum; é tão incomparável que sua perfeição constitui uma prova de divindade.” – Spurgeon (teólogo Batista), Sermon On The Law.
“A Lei é a vontade de Deus, no Decálogo.” – Pr. Carlo Johansson (téologo Assembleano), Síntese Bíblica do Velho Testamento, pág. 48.
“A lei é uma parte vital do governo divino no mundo em nossos dias... a santa Lei de Deus é um pré-requisito para uma experiência mais profunda da Graça.” – Pr. Harold J. Brokle (teólogo Assembleano), Prosperidade Pela Obediência, pág. 10.
“Os mandamentos representam a expressão décupla da vontade de Jeová e a norma pela qual governa Seus súditos.” – Pr. Myer Pearlman (teólogo Assembleano), Através da Bíblia, pág. 27.
“O Senhor não anulou a Lei Moral, contida nos Dez Mandamentos, e observada pelos profetas. O objetivo de Sua vinda não foi abolir nenhuma parte dela... Todas as suas partes têm de permanecer em vigor para a humanidade de todas as épocas, pois não dependem de tempo, de lugar, ou de outra qualquer circunstância sujeita a mudanças, da natureza de Deus e do homem, e das relações imutáveis que existem ente eles.” – João Wesley, Bible Readings for the Home Circle, pág. 375. (Citado em Segue-me pág. 140). Grifo meu.
“O ritual, ou a Lei Cerimonial, dada por Moisés aos filhos de Israel, contendo todas as injunções e ordenanças que estavam relacionadas com os velhos sacrifícios e serviços do templo, nosso Senhor em verdade veio para destruir, dissolver, e inteiramente abolir. Esse fato traz o testemunho de todos os apóstolos... Essas ordenanças eram transitórias, nosso Senhor as apagou, removeu e pregou na Sua cuz. Mas a Lei Moral contendo os Dez Mandamentos e reforçada pelos profetas, Ele não a aboliu. Não foi o objetivo de Sua vinda abolir qualquer parte dela. Ela é uma lei que nunca pode ser anulada e que ‘permanece como a fiel testemunha no Céu’. A moral (lei) repousa sobre um fundamento diferente dos das Leis Cerimoniais ou rituais... Cada parte dessa lei tem de permanecer em vigor para a humanidade de todas as épocas, visto que não depende de tempo, de lugar, ou de outra qualquer circunstância sujeita a mudanças da natureza de Deus e do homem, e das relações imutáveis que existem entre eles.” – João Wesley (fundador da Igreja Metodista) – Sermon 25, On The Sermon on The Mount, págs. 221 e 228. (Citado em Segue-me págs. 184-185). Grifo meu.

DISTINÇÃO DE LEIS
Crê, boa parte dos cristãos de hoje que a Lei de Deus foi abolida quando Cristo morreu na cruz. Assim admitem esses irmãos, pelo fato de aceitarem que a Bíblia apresenta apenas uma lei, a Lei de Moisés. Entendem pelo termo “lei”, encontrado nas Escrituras, como definindo todas as leis da Bíblia. Não compreendem a separação delas, e discordam que haja distinção entre as mesmas. Tudo se resume, pensam, na Lei de Moisés. Não aceitam a existência de um código particular, como a Lei Moral (Os Dez Mandamentos), ou a Lei Cerimonial (ritualismo judaico).
O estudante sincero encontra nas Escrituras muitas leis, entre as quais destaco: Lei Moral – os Dez Mandamentos (Êxodo 20:1-17). Lei Cerimonial (Levíticos 23). Lei Dietética – de Saúde (Levíticos 11). Lei Civil (que regia o governo dos judeus). Leis de Casamento. Leis de Divórcio. Leis de Escravatura. Leis de Propriedade. Leis de Guerra, etc.
Caiu no domínio popular cristão que, quando se menciona ou se lê na Bíblia a palavra lei, tudo se resume na Lei de Moisés, o que não é correto. De fato, existem muitas leis que foram enunciadas, escritas e entregues por Moisés, embora provenham de Deus, e entre elas está a Lei Cerimonial, consistindo de um ritual que os judeus deveriam praticar até a chegada do Messias Jesus. Esse ritual simbolizava o evangelho para os judeus, e compunha-se de ordenanças como: ofertas diversas, holocaustos, abluções, sacrifícios, dias anuais de festas específicas e deveres sacerdotais (II Crôn. 23:18; Lev. 23; II Crôn. 30:16; Esd. 3:2).
Há porém um código particular e distinto, escrito e entregue pelo próprio Deus a Moisés; é a Lei Moral dos Dez Mandamentos, e em nenhuma parte das Escrituras é esta lei chamada de Lei de Moisés. Portanto, estudando com cuidado e carinho, qualquer um encontrará na Bíblia essa variedade de leis.
“Billy Graham, considerado o maior evangelista da atualidade e fundamentalista, assim se expressou sobre a Lei de Deus. Reproduzimos a pergunta específica de um repórter e consequente resposta textual, como estão na coluna de um jornal londrino (reproduzidas em Signs of the Times de 23.08.1955, pág. 4).
“Pergunta: Mr. Graham, alguns homens religiosos que conheço, dizem que os Dez Mandamentos são parte da ‘lei’e não se aplicam a nós hoje. Dizem que nós, como cristãos, estamos ‘livres da lei’. Está certo?
“Resposta: Não, não está certo, e espero que você não seja desencaminhado por estas opiniões; é de suma importância compreender o que quer dizer o Novo Testamento quando afirma que estamos ‘livres da lei’. Como é evidente, a palavra ‘lei’ é usada pelos escritores do Novo Testamento em dois sentidos. Algumas vezes ela se refere à Lei Cerimonial – do Velho Testamento, que se relaciona com matéria ritualística e regulamentos concernentes a manjares, bebidas e coisas deste gênero. Desta lei, os cristãos estão livres na verdade. Mas o Novo Testamento também fala da Lei Moral, a qual é de caráter permanente e imutável e está sumariada nos Dez mandamentos.” – A.B. Christianini, Subtilezas do Erro, pág. 63-64. Grifos meus.
Este famoso pregador Batista confirma o que a Bíblia apresenta com enorme clareza. Bem, aguce sua audição agora e vamos consultar, também, o apóstolo Paulo, a respeito do assunto:
I Coríntios 14: 21
“Está escrito na lei: Por gente doutras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo...”
Aqui, Paulo não se refere nem à Lei Moral, e muito menos à Lei Cerimonial. Sua referência só pode ser ao Pentateuco ou mesmo a todo o Antigo Testamento, nunca porém a um código definido, como a Lei Moral ou a Lei Cerimonial.
Gálatas 3: 10
“Todos aqueles pois que são das obras da lei estão debaixo de maldição... porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as obras que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.”
Aqui, lógico e evidente, refere-se o apóstolo a outra lei. É inegável! Inclusive a define como sendo escrita em um livro.
Há outras passagens contundentes da pena de Paulo que apresenta a diversidade de leis, porém, chamo sua atenção para um fato altamente importante e de real destaque em dois textos:
Efésios 2: 15 – “Na Sua carne desfez a inimizade, isto é; a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças...”
Romanos 3: 31 – “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.”
Releia o que disse Billy Graham aí atrás (pág. 75). Agora considere o que escreveu este eminente teólogo:
“O contraste entre as afirmações é nítido quando se chama a atenção para o fato de que Paulo usou a mesma raiz grega para as palavras aqui traduzidas por ‘desfez’ e ‘anulamos’. Esta raiz, katargeo, significa tornar ‘inoperante’,‘fazer cessar’, ‘afastar’ alguma coisa, ‘anular’, ‘abolir’. Mas o escritor inspirado Paulo diz a uma determinada igreja que a ‘lei’ está desfeita, e a outra igreja exclama: ‘De maneira nenhuma (Deus nos livre é o sentido original)’, ao pensamento mesmo de que a ‘lei’ esteja abolida, e se refere à mesma lei em cada caso? Obviamente Paulo deve estar falando de duas leis diferentes. Esses dois textos são suficientes em si mesmos para expor a falácia de que a Bíblia fala de uma só lei.” – Francis D. Nichol, Objeções Refutadas, págs. 3-4. Grifos meus. Vamos ainda ouvir o apóstolo São Paulo.
Efésios 6: 2
“Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa.”
Seria irrazoável, não acha, já que o “mandamento” fora desfeito, Paulo mandar os efésios observá-lo! E há mais, afirma ele ter sua obediência uma alvissareira promessa – vida longa – com saúde e paz; se a lei da saúde também for observada, evidente!
I Timóteo 1: 8
“Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza legitimamente.”
Percebe, meu irmão! Jamais pode ser boa uma coisa “maldita”. Correto? Também, se é boa e útil, por que ser abolida e desfeita, não é?
Romanos 7: 14
“Porque bem sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal...”
Note, Paulo toma a minha e a sua palavra agora e diz: “sabemos que a lei é espiritual”. Sabia você isso, irmão? Ou seja: A lei provém do Espírito de Deus. Se sua fonte é tão sagrada, não lhe surpreende vê-la tão rejeitada?
Romanos 7: 16
“E se faço o que não quero, consinto com a lei que é boa.”
Observe novamente a afirmação paulina: “A lei é boa”. Não deixa ele brecha para suposições ou interpretações falseadas. A lei é boa disse. Ora, se a lei é boa e contribui para tornar o homem espiritual, não pode nem deve ser anulada, desfeita, interrompida, caducada. Nunca! Concorda? Nunca jamais, você dirá com certeza!
Romanos 7: 12
“E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.”
Permita-me repetir as palavras de Paulo mais uma vez: Lei santa, Lei justa, Lei boa. É inegável que Paulo faz alusão a leis diferentes, porque jamais poderia afirmar que uma lei não presta e seja boa ao mesmo tempo. Que foi anulada, e é santa, justa e boa. Que é maldição e que tenha uma promessa de longa vida ao se observá-la.
Romanos 7: 22
“Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de Deus.”
Viu? Lei de Deus e não de Moisés. Claro, não é? Que acha o irmão, seja o “homem interior”?
– Sim, é o homem espiritual, o crente fiel e sincero, o homem que não transgride a vontade divina, que não transige com o pecado, e, como Paulo, tem prazer na Lei de Deus.
Romanos 7: 25
“Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor, assim que eu mesmo com o entendimento sirvo a Lei de Deus...”
Caro irmão, Paulo já afirmou que a Lei de Deus é santa, justa, boa, espiritual, tinha prazer em guardá-la, e agora dá “graças a Deus por Jesus Cristo” pela oportunidade e privilégio de poder, com todo o seu entendimento, servir à Lei de Deus. Que maravilhoso! Creia isto, sinceramente, amado!
Por conseguinte, é contundente e claro que há distinção de leis na Bíblia. Ninguém deve supor que toda referência à lei nas Escrituras se credite a Moisés como sendo o legislador. De fato, os seus primeiros cinco livros são considerados a “lei”, pois, forma o compêndio mais exato das obrigações mútuas e orientações divinas para o estabelecimento do governo de Deus, Seus métodos e regulamentos.
Mas, é bom saber e, dar lugar à Lei Moral dos Dez Mandamentos, que não foi escrita por Moisés, como se julga, e sim pelo próprio Deus, em tábuas de pedra (Êxo. 31:18). É a única parte das Escrituras que Deus não permitiu ao homem escrever; Ele mesmo o fez, pela primeira e segunda vez, quando Moisés quebrou as tábuas, sobre o bezerro de ouro, ao descer ele do Monte Sinai (Êxo. 34: 1,28).
Assim agiu Deus, para patentear a sacrossantidade de Sua lei, bem como chamar a atenção do homem para o fato de Ele próprio tê-la escrito, e mais, sobre pedras, para deixar clara a eternidade, perpetuidade e durabilidade desta lei, que é eterna e gloriosa, como Ele o é.
“Algumas pessoas dão ênfase à distinção entre mandamentos ‘morais’e mandamentos ‘cerimoniais’. As exigências ‘morais’ são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso... As leis ‘cerimoniais’ podem ser abrogadas na mudança de dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal distinção.” – Pr. O. S. Boyer (teólogo Assembleano), Marcos: O Evangelho do Senhor, págs. 38-39. Grifos meus.
QUE SERIA DE NÓS SEM A LEI?
No dia 7 de outubro de 1969, a polícia de uma das maiores cidades da América do Norte entrou em greve. Dois homens foram assassinados, quarenta e oito pessoas ficaram feridas em tumultos, foram assaltados sete bancos, houve muitos outros roubos e foram quebradas cerca de mil vitrines no centro da cidade. Os prejuízos excederam a um milhão de dólares.
Que seria de nós sem a lei e sua aplicação? Que seria do mundo e do Universo sem a Lei de Deus e Seu poder moderador?
No decorrer dos séculos, grandes pensadores reconheceram que a Lei Moral de Deus constitui a base de sociedades ordeiras. Quando a Lei de Deus é desprezada, os seres humanos tornam-se vítimas de seu raciocínio subjetivo. O resultado é permissividade destrutiva, libertinagem e degradação moral e ética. Nisto está se transformando nossa sociedade após o adultério ter deixado de ser crime na lei do Estado.

REFLEXÃO
• Se Deus escreveu Dez Mandamentos, quantos Ele quer colocar em nosso coração hoje?
• Amor se expressa pela obediência?
• Cristo poderá salvar um transgressor?
• O homem tem capacidade para corrigir a Deus?
• Se Deus diz Sábado, porque o homem diz domingo?

CONTRASTE ENTRE AS LEIS MORAL E CERIMONIAL
Segundo o breve estudo anterior, é possível que alguém tenha ficado perplexo, pois há textos na Bíblia que positivamente declaram ser a Lei de Deus eterna, e que não muda, e que todos devem obedecê-la. Por outro lado, existem outras passagens que parecem significar que a lei é transitória, que nada aperfeiçoa, é inútil e o crente salvo em Jesus Cristo não tem obrigação de guardá-la.
Dentre todas as leis mencionadas na Bíblia, duas têm destaque preeminente: A Lei Moral e a Lei Cerimonial, fato que muitos, mas muitos irmãos, mesmo, não compreendem, porém é claro em toda a Bíblia.
“A Lei Moral, os Dez Mandamentos, chamamos de Lei de Deus. Esta lei vem da eternidade. Os princípios desta lei são a base do governo de Deus. São imutáveis como o trono de Jeová. A lei é por natureza indestrutível, adaptando-se ao governo de seres morais livres em todos os séculos, em todo o Universo de Deus. Nem um mandamento pode ser tirado do Decálogo. Permanece, todo ele, irrevogado, e assim permanecerá para sempre. Esta lei não pode ser ab-rogada, nem por homens da Terra, nem por seres do Céu. Nem mesmo o Seu autor – com reverência o dizemos – a pode ab-rogar, a menos que mude Sua natureza, e a forma de Seu governo. Disse Jesus: “É mais fácil passarem o Céu e a Terra do que cair um til da lei” (Luc. 16: 17). Portanto, esta lei permanece para sempre. Pelo menos enquanto durar Céu e Terra.
“O mesmo não se dá com a Lei Cerimonial, frequentemente chamada de Lei de Moisés, que veio a existir depois da queda do homem. Esta lei ‘consistindo em manjares e bebidas, e várias abluções e justificações da carne’ e sacrifícios, destinava-se a chamar a atenção para a primeira vinda de Jesus; em vindo Ele, passou, pois nEle teve seu cumprimento. Aí encontraram-se o tipo e o antítipo; a sombra encontrou o corpo. Quando Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu na cruz, ‘o véu do templo se rasgou em dois de alto a baixo’ (Mat. 27: 51). Os serviços do templo deixaram então de ter lugar. O sistema sacrifical cessou, e a lei que a ele pertencia deixou de existir. Foi cravada na cruz (Col. 2: 14). Foi dada para satisfazer condições temporárias, locais, e uma vez que essas condições mudaram em virtude da entrada da nova dispensação, os estatutos cerimoniais não tinham mais razão de ser.” – Folheto nº 22 – CPB.
A seguir, através de inúmeros textos bíblicos, consolidaremos a grande verdade entre as duas leis, específicamente. Você vai notar que, de fato, existe uma distinção entre os dois códigos, e que, com certa facilidade, veremos que os textos que se referem a um não podem referir-se a outro, certo?
A Lei Moral – é Denominada a “Lei do Senhor” – Salmo 1: 2; 19: 7
“... tem o seu prazer na Lei do Senhor. E na Sua lei medita de dia e de noite. A Lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma...”

A LEI CERIMONIAL – FOI DENOMINADA A “LEI DE MOISÉS”
Neemias 8: 1
“... disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés...”
Atos 15: 5
“Alguns, porém, da seita dos fariseus... se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a Lei de Moisés.”
A Lei Moral – é Chamada a “Lei Real” – Tiago 2: 8
“... se cumprirdes, conforme a Escritura, a Lei Real...”

A Lei Cerimonial – é Chamada a “Cédula de Ordenanças”
Colossenses 2: 14
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças...”
Efésios 2: 15
“Na Sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistiam em ordenanças...” (A Lei Cerimonial é chamada também de Lei Ritual).
A Lei Moral – Existia Antes do Pecado do Homem – Romanos 4: 15
“... onde não há – lei – também não há transgressão.”
(Logicamente, se Adão e Eva pecaram, é porque transgrediram a lei de Deus. Disso Paulo dá provas cabais e insofismáveis, ao declarar: “Como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte... Mas o pecado não é imputado não havendo lei (Rom. 5: 12-13). Fica então claro, que a Lei de Deus existia antes do pecado do homem, no Éden).
A Lei Cerimonial – Foi Dada Depois da Queda de Adão
Os símbolos e cerimônias desta lei (Lei Cerimonial) deveriam conduzir os homens ao Messias que viria para resgatar os pecadores. (Leia Hebreus 10:1).
A Lei Moral – Foi Escrita Pelo PRÓPRIO Deus – Êxodo 31: 18
“E deu a Moisés...duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus.”
A Lei Cerimonial – Foi Escrita por Moisés – Deuteronômio 31: 9
“E Moisés escreveu esta lei, e a deu aos filhos de Levi...”
A Lei MORAL – Foi Escrita em Tábuas de Pedra – Êxodo 31: 18
“E deu a Moisés... duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra...”
A Lei Cerimonial – Foi Escrita em um Livro – Deuteronômio 31: 24
“E aconteceu que, acabando Moisés de escrever as palavras desta lei num livro, até de todo as acabar.”
A Lei Moral – Foi Colocada Dentro da Arca – Deuteronômio 10: 5
“E virei-me e desci do monte, e pus as tábuas na arca que fizera; e ali estão como o Senhor me ordenou.”
A Lei Cerimonial – Foi Colocada Fora da Arca – Deuteronômio 31: 26
“Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca...”
A Lei Moral – é uma Lei Perfeita – Salmo 19: 7
“A Lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma...”
A Lei Cerimonial – “Nenhuma Coisa Aperfeiçoou” – Hebreus 7: 19
“Pois a – lei – nenhuma coisa aperfeiçoou...”
A Lei Moral – é uma Lei Eterna – Mateus 5: 18
“... em verdade vos digo que até que o Céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.”
A Lei Cerimonial – Era Transitória – Hebreus 10: 1
“Porque tendo a lei sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas...”
A Lei Moral – É Santa, Justa e Boa – Romanos 7: 12
“... assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.”
A Lei Cerimonial – Nada Aperfeiçoou ou Santificou – Hebreus 10: 1
“...Nunca, pelos mesmos sacrifícios que contínuamente se oferecem a cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.”
A Lei Moral – É uma Lei Espiritual – Romanos 7: 14
“Porque bem sabemos que a lei é espiritual...”
A Lei Cerimonial – Era Carnal – Hebreus 9: 10
“Consistindo somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne...”
A Lei Moral – Contém um Sábado Semanal – Êxodo 20: 8-11
“Lembra-te do dia de Sábado para o santificar...”
A Lei Cerimonial – Tinha Sete Sábados Anuais – Levítico 23: 27; 23: 32
“Mas aos dez deste mês sétimo, será o dia da expiação; tereis santa convocação... sábado de descanso vos será; então afligireis as vossas almas, aos nove do mês à tarde...”
Querido irmão, grave nos escaninhos de sua alma estas duas comparações finais. Entesourai-as no coração e na mente.
A Lei Moral – Não Foi Ab-rogada (anulada) por Cristo
Mateus 5: 17-19
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: Não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o Céu e a Terra passem, nem um jota, ou um til, se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido...”
A Lei Cerimonial – Sim – Foi Cravada na Cruz
Colossenses 2: 14
“Havendo riscado a cédula que era contra nós, nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.”
A Lei Moral – Não Foi Abolida Nem Anulada Pela Fé em Cristo
Romanos 3: 31 – “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma; antes, estabelecemos a lei.”
A Lei Cerimonial – Foi Desfeita ou Cancelada por Cristo
Efésios 2: 15 – “Na Sua carne (Seu sacrifício) desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças...”
Finalmente, lhe digo amado: A Lei Moral não dá instruções ou informações sobre ofertas queimadas, de manjares, páscoa, ereção de altares, circuncisão, ordem sacerdotal, etc. A Lei Cerimonial é que engloba e exige a prática destes ritos.
– Considere estes fatos, com carinho! E não esqueça do isto é!

FALTA DE UNIDADE? CONTRADIÇÃO? EQUÍVOCO?
• “– Os Adventistas e a Lei de Moisés – Dividem a Lei de Moisés em duas partes, uma moral, incluindo os dez mandamentos e a outra cerimonial, compreendendo o resto da lei. Dizem que Cristo aboliu a lei cerimonial, mas a lei moral precisa ser obedecida. Inventaram essa maneira de argumentar, porque viram-se em dificuldade diante da declaração bíblica de que a lei foi abolida por Cristo.” – Pastor Rui Franco (teólogo Batista), Revista Mocidade e Adulto, Edições Brasil Batista, 10 de outubro de 1976. Grifo meu.

• “Devemos fazer distinção entre a lei cerimonial e a lei moral. A lei cerimonial ficou circunscrita ao Velho Testamento. Referia-se a costumes próprios do povo de Israel, alimentação, etc. Não temos nenhuma obrigação, hoje, para com essa lei.
“Há, porém, a lei moral. Esta permanece. Os dez mandamentos, por exemplo, faziam parte da lei, mas permanecem até hoje, porque são princípios eternos, estabelecidos por Deus para as relações humanas.” – Pastor Walter Kaschel (teólogo Batista), Lições de Mordomia, Suplemento da Revista de Jovens e Adultos, Casa Publicadora Batista (teólogo Batista), 4a. impressão, 1964. Grifos meus.

• “Não há tal coisa como duas leis diferentes dadas a Israel. Tal distinção não é mencionada em nenhum lugar da Bíblia.” – Gordon Lindsay (teólogo Assembleano) – Os Fatos Sobre o Sétimo Dia, pág. 39. Grifos meus.

• “As idéias que alguns fazem da Lei de Deus, são errôneas e muitas vezes perniciosas. O arrojo ou ousadia dos tais, chega a ponto de ensinar ou fazer sentir que a Lei já foi abolida e que nenhum valor mais lhe resta, tão pouco tem autoridade para corrigir os costumes e influir na vida do indivíduo... Os que ensinam a mentira que a Lei não possui mais valor ou autoridade, ainda não leram com certeza os versículos que nos servem de texto (S. Mat. 5:17-19). Como se pode dizer que a Lei foi abolida?
“Outros dizem que Jesus não fez mais que afrouxar a Lei. Ora, ainda aí, o absurdo é grande, pois será crível aos que possuem um pouco de senso, que Deus mude a Sua Lei quando Ele é imutável? Não! Tudo pode mudar-se, tudo pode transformar-se ou degenerar-se, porém Deus não muda, nem o Seu poder, nem a Sua glória; os Seus preceitos são eternos.
“Vamos mais longe: Essa Lei é base da moralidade social, e será crível que tal base seja abolida, isto é, que se mate, adultere, furte e calunie? Não! Essa Lei é toda digna de nossa admiração, de nosso respeito e acatamento.
“Jesus veio pôr em prática a Lei e não a abolir. Olhemos todos para esse modelo e peçamos força para obedecer os preceitos divinos.” – S. L. Ginsburg (Ministro Batista) O Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus, págs. 4-7, grifos meus.

• “A Bíblia afirma que existe uma só Lei. O que existe, na verdade, são preceitos morais, preceitos cerimoniais, e preceitos civis. É chamada Lei de Deus, porque teve origem nEle. Lei de Moisés, porque foi Moisés o legislador que Deus escolheu para promulgar a Lei no Sinai. Os preceitos, tanto do Decálogo como os fora dele, são chamados alternadamente Lei de Deus ou do Senhor e Lei de Moisés (Luc. 2:22 e 23; Heb. 10:28). São, portanto, sinônimos e, por isso não há distinção alguma (Nee. 8:1, 2, 8, 18). – Pr. A. Gilberto (teólogo Assembleano) Lições Bíblicas Jovens e Adultos, Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2º trim/97, pág. 45.

• “Algumas pessoas dão ênfase entre mandamentos ‘morais’ e mandamentos ‘cerimoniais’ . As exigências ‘morais’ são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso... As leis ‘cerimoniais’ podem ser ab-rogadas na mudança de dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal distinção. – Pastor O. S. Boyer (teólogo Assembleano) – Marcos: O Evangelho do Senhor, pág. 38-39.

A LEI E O PECADO
“Quando os judeus rejeitaram a Cristo, rejeitaram a base de sua fé. E, por outro lado, o mundo cristão de hoje, que tem a pretensão de ter fé em Cristo, mas rejeita a Lei de Deus, comete um erro semelhante ao dos iludidos judeus. Os que professam apegar-se a Cristo, polarizando nEle as suas esperanças, ao mesmo tempo que desprezam a Lei Moral e as profecias, não estão em posição mais segura do que os judeus descrentes. Não podem chamar inteligentemente os pecadores ao arrependimento, pois são incapazes de explicar devidamente o de que se devem arrepender. O pecador, ao ser exortado a abandonar seus pecados, tem o direito de perguntar: Que é pecado? Os que respeitam a Lei de Deus podem responder: Pecado é a transgressão da Lei (I João 3:4). Em confirmação disto, o apóstolo Paulo diz: “...Eu não conheceria o pecado, não fosse a Lei...” (Rom. 7:7). – Mensagens Escolhidas, vol. 1 – E.G. White, pág. 229, grifos meus.

O QUE É AB-ROGAR A LEI?
Agora que sabemos qual a lei que foi abolida por Cristo, resta-nos saber a finalidade da Lei Moral, dos Dez Mandamentos. Antes, porém, deixe-me explicar o que é cumprir a lei, porque muitos pensam que, por ter dito Jesus: “Eu vim cumprir a lei”, Ele a cancelou.
Tomemos, por exemplo, uma coisa simples, como uma placa de contramão. Esta placa, feita pelo Detran, consiste de um círculo vermelho com uma faixa branca cortando-o. Em qualquer país do mundo esta placa indica que é proibido ao carro seguir a rua onde ela esteja. Pois bem, então o motorista vai guiando o seu carro e de repente vê à sua frente tal placa. Se ele volta, ou dobra à esquerda ou à direita, ele está cumprindo a “lei” representada por aquela placa que o proibiu de seguir por aquela estrada. Então, cumprir é obedecer aquele regulamento. Como se vê, o cumprir não foi tornar nulo nem cancelar aquele dispositivo que o proibia seguir em frente.
Da mesma forma, o pedestre que vai atravessar uma rua, posta-se então na calçada, e espera que o sinal fique vermelho para os carros; quando isto ocorre, acende-se o sinal verde para ele atravessar tranquilamente a pista de rolamento. A “lei” é representada ali pelo sinal vermelho para os carros e pelo sinal verde para ele. Se o carro pára ao sinal tornar-se vermelho, está o motorista cumprindo aquele regulamento, a lei do trânsito; e, se a pessoa atravessa quando o sinal está verde para ela, da mesma maneira está cumprindo o requisito legal que determina estas normas.
Agora pergunto: Cumprir é cancelar, inutilizar, acabar? Certamente você responderá que não! Cumprir então é obedecer, neste caso, os estatutos do Detran. Da mesma sorte, qualquer proibição legal, obedecida, é cumprida, por quem a obedece.
Isto acontece com os governos, indústrias, comércios, escolas, universidades, que têm regulamentos e leis. Qualquer cidadão brasileiro que é fiel em suas obrigações no pagamento de seus impostos, e que cumpre as normas e leis estabelecidas para o nosso bem-estar, está livre de sua condenação, mas, tão logo as transgride, fica sujeito às suas penalidades.
Recentemente, em programa radiofônico de maior audiência no Rio de Ja-neiro, um jurista disse: “A lei cumprida, protege; a lei transgredida, condena”. Que bela verdade disse um homem que nem evangélico é!
Da mesma maneira ocorre com a Lei de Deus. Mesmo sem a explicação apresentada, será ilógico achar que Jesus “cancelou”, “acabou” com Sua própria lei. Primeiro, porque ela é eterna, como é eterno o nosso grande Deus. Sobretudo é o fundamento de Seu governo. Segundo, por ela será julgada toda criatura, conforme as palavras de Tiago 2:12: “Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade”. Terceiro, ela é tão importante e útil que está guardada no Céu. Observe: “E abriu-se no Céu o templo de Deus, e a arca do Seu concerto foi vista no Seu templo...” (Apoc. 11:19). Portanto, estão no Céu, dentro da arca, os originais da santa Lei de Deus, escritos pelo Seu próprio dedo. Isto é muito significativo, irmão. Queira ler: Êxo. 31:18; Deut. 10:5.
Pois bem, a finalidade da Lei de Deus é apontar, mostrar o pecado. A lei é o espelho espiritual do cristão. Se você estiver com o rosto sujo, o espelho mostra a sujeira e, então, o que faz? Lava-se, não é? O mesmo papel desempenha a Lei de Deus; ela mostra onde está sujo na vida do homem. Quando isso ocorre, a sujeira, isto é, o pecado, precisa ser removido.
Fala-se muito que estamos debaixo da Graça. Que a Graça cancelou a lei, etc. Entrementes, afirmo, com base nas Escrituras Sagradas, que a lei jamais pode ser abolida, porque se tal acontecesse não haveria a necessidade da Graça. Sim, Graça é um favor imerecido. É estendida ao homem para justificá-lo de seu pecado, quando ele expressa fé no sacrifício de Jesus.
– Que é pecado? Perguntou Billy Graham, quando de sua campanha evangelística no Rio de Janeiro em seu folheto intitulado: “Que importância você dá a Deus?” Ele mesmo responde: “Pecado é a quebra da Lei Moral... Porque todos nós temos quebrado os Dez Mandamentos...” Ele está certíssimo, porque a Bíblia revela tal verdade com estas palavras: “Qualquer que comete pecado, também transgride a Lei, porque o pecado é a transgressão da Lei” (I João 3:4 – Edição revista e atualizada). Esta é a mais clara e divina definição de pecado.
Não esqueça: a lei funciona como um espelho. Qualquer pecado na vida do homem é apontado por ela, e imediatamente ela o acusa, restando ao homem uma única saída para livrar-se de sua incômoda penalidade: recorrer à Graça de Deus, que é a aceitação do sacrifício de Jesus para sua vida.
Por conseguinte, para haver Graça, necessário é que haja pecado. E para saber se há pecado, preciso é que se tenha um código que o identifique. Por favor, irmão, preste a máxima atenção a este silogismo:
Romanos 4:15; 5:13
“Porque onde não há lei também não há pecado... mas o pecado não é imputado não havendo lei.”
Assim que, se alguém prega que a Lei de Deus foi abolida, forçosamente as pessoas terão de crer também que não existe pecado, e se assim é, todos são justos, e todos se salvarão, possuam ou não fé em Cristo, tenham ou não nascido de novo, sem a manifestação da Graça.
Sim, porque Deus não pode condenar nem destruir aqueles que não pecaram. Aceitando-se que a Lei Moral foi abolida por Cristo, não há mais necessidade de fé e muito menos angustiar-se por causa de uma perdição eterna, em chamas crepitantes, no Juízo Final. Agora observe o que diz o evangelista:
Mateus 1:21
“E dará à luz um filho e chamará o Seu nome Jesus; porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados.”
Então, como é isso? Jesus nasceu para salvar homens do pecado?
Paulo afirma que, “...Se não há lei, também não há pecado...” (Rom. 5: 13). E se hoje em dia alega-se ter sido a lei abolida, o raciocínio lógico é que, se não há pecado (em virtude do cancelamento da Lei de Deus), não pode haver salvação, pois ela é a consequência da conversão do pecador. Se todos, porém, são justos (pois não há uma lei que aponte e mostre pecados), para quê salvação?
Ora, se não há salvação, que necessidade temos de Jesus? Conclui-se pela palavra dos que advogam a tese da abolição da Lei de Deus que – informa o apóstolo Paulo –, “não há pecado”. Não havendo pecado, dizemos nós, todos se salvarão, e o sacrifício de Jesus foi em vão, inútil e desnecessário, e é isso o que Satanás deseja, levando os homens a pensarem que a Lei de Deus foi abolida.
Digo-lhe irmão, fiado na Bíblia, a Lei Moral de Deus existirá sempre, enquanto houver pecado. Permanecerá ela como a expressa vontade de Deus para com o homem. Ela acusará sempre todo aquele que cometer pecado.
Saiba, meu irmão, quando se afirma que estamos livres da lei, isto é, de sua penalidade, fácil é saber se é verdade. Cumprindo os Dez Mandamentos em sua vida, a lei não o acusará. É como estar diante do espelho, e este mostra seu rosto completamente limpo. Mas, embora livre da condenação da Lei de Deus, pela justificação do sacrifício de Cristo, não quer dizer que o cristão esteja livre do pecado; em qualquer tempo que o cristão tornar a cometê-lo, novamente a lei o acusará, e assim acontecerá até a volta de Cristo, quando então, e só então e para sempre, será banido o pecado desta Terra. Depois leia estes textos: I. S. João 1:8,10. João 8:7.
Agora ouça, amado irmão, de que adianta dizer-se justificado, salvo pela Graça, e guardar apenas nove mandamentos, como é o caso de muitos, se a lei é composta de dez? Para estes há uma dura palavra na Bíblia:
Tiago 2:10
“Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.”
Se a Bíblia diz que “pecado é a transgressão da lei”, portanto, mesmo sendo apenas um mandamento quebrado, o pecado torna-se patente na vida do transgressor, pois para Deus o pecado não tem categoria nem tamanho. Pecado é pecado! Ouça:
I João 2:3 e 4
“E nisto sabemos que o conhecemos, se guardamos os Seus mandamentos; aquele que diz: Eu conheço-O e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso e nele não está a verdade.”
Percebe como é grave a situação? Meu amado, se à luz desta dura palavra, e se a Lei de Deus lhe mostra alguma transgressão, lave-se no sangue de Jesus, seja forte, decida-se. Pois a Bíblia determina:
Eclesiastes 12:13
“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos, porque este é o dever de todo homem.”
Jesus disse ao jovem rico: “... se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mat. 19:17).
Você irmão, só terá absoluta certeza de que a lei não o acusa, se estiver guardando os Dez Mandamentos de que ela é composta. Esta é a única maneira de certificar-se de estar livre de sua condenação.
Alguém poderá dizer, como já ouvi: “Isso é legalismo”! Eu responderei: “Isso é o que diz a Bíblia”, e eu creio nela. Outros dizem: “Ninguém pode guardar toda a lei”. Assim agem, porque não depositam em Deus suas fraquezas, para dEle receber força. Isso dizem os que limitam o poder de Deus. Isso dizem os cristãos de pequena fé. Isso dizem os que não querem ver os milagres de Deus.
Caro irmão, quer ser vitorioso e forte para poder guardar a Lei de Deus? Leia Filipenses 4:13, Mateus 6:33, Isaías 49:15 e 16. Leia várias vezes. Ore. E o Deus do Céu o abençoará ricamente. Se tomar a decisão de ser fiel a Deus nesta parte da Bíblia, reclame de Deus a Sua bênção. Glória a Deus! Aleluia!